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Projeções para o Futuro

Apontando para o futuro.

Decidi escrever um pouco mais sobre o que pretendo publicar aqui.

Isso porque os textos publicados até agora são basicamente trabalhos que fiz na graduação, quando eu nem sonhava em criar um blog (nem sabia que isso existia), trabalhos esses que aqui representam uma parte ínfima do que pretendo fazer.

Quando estou estudando ‘me ferve’ os pensamentos sobre a matemática, reflexões que transcendem os “fatos matemáticos” à minha frente, muitas vezes isso até me ‘atrapalha’ no estudo prático e pragmático que é exigido no mestrado.

Me incomoda muito perder muitas dessas reflexões por falta de organização (e tempo) para classificar analisar conceituar e escrever os meus pensamentos. Evitar essas perdas é um papel essencial do Experiências na Matemática, e publicar essas “não-perdas” é outro.

Para se ter uma ideia da natureza das reflexões, veja as Frases Interessantes. Elas não são só frases soltas e sem propósito, elas serão assunto de futuras publicações aqui. Mas não se limita aí, pretendo escrever sobre filosofia da matemática, educação matemática, teoria do conhecimento com ênfase em matemática, críticas aos sistemas educacionais, etc.

Pretendo destacar também como a matemática se relaciona com outras coisas, outras ciências, com o ser humano… qual o papel social e humano da matemáitca, e assim por diante.

É claro que também publicarei várias coisas mais simples, como livros, fotos, vídeos, curiosidades, etc.

Esta notícia tem 7 comentários

  1. Meu caro Brodzinski,

    Você é o autor frase "A complexidade da matemática é reflexo das limitações do ser humano." Gostaria de comentá-la. Se é como você diz eu posso lhe dizer que o ser humano é extremamente limitado, pois não existe um só ser humano, nem mesmo você que não tenha visto na matemática dificuldades. Se você for em qualquer universidade seja ela brasileira ou estrangeira, eu não tenho dúvidas, o departamento menos produtivo é o Departamento de Matemática e isto é suficiente para mostrar o quão limitado é o ser humano.

    Sou Doutor em Matemática pelo IME-USP e o que aprendir é que ninguém sabe ou se quer desconfia do que seja a matemática, aí por exemplo é onde encontramos um bom número de pessoas sofrendo de um mal que só a matemática pode oferecer a tal da baixa estima. Este mal é traduzido na frustração constante do profissional, trabalhos que são rejeitados, é o que mais temos visto e sido também vítimas.

    Quero de algum modo contribuir para o seu Blog e eu também tenho um blog, mas lá falamos de matemática no segundo plano, pois é também importante nos introduzirmos no seio da política, até mesmo para agaranha recursos para fazer esta bela e frustrante ciência a Matemática, responsável pela frustração do homem e detectora da limitação do mesmo, superior, inferior e lateralmente, um átomo de limitação.

    Um forte abraço,

    Ronaldo Garcia.

  2. Vou aproveitar o momento para também comentar sua outra frase "O pior professor é aquele que não tem dúvidas sobre o que ensina." De fato, o pior profissional é aquele que se acha completo, seja na ciência, seja em outra atividade humana. Uma pessoa ao concluir um curso, ao obter um diploma de qualquer que seja a área, a ele foi dada a seguinte competência: Capacidade de leitura, interpretação e apresentação do que foi capaz de ler, a competência de transmitir aquele saber. Daí, o ser humano não está completo na sua formação, está em constante aprendizado e, quem está em constante aprendizado sempre terá dúvidas e incertezas o que fará caminhar a ciência para os seus avanços. A ciência é graças as dúvidas dos homens, a ciência é feita por quem tem dúvidas e incertezas. Um bom professor, deve passar isto para seus alunos, deve ter dúvidas e inquietações frente aos seus alunos, para motivá-los também a viverem nas trevas.

    Um forte abraço,

    Ronaldo Garcia.

  3. Caro Brodzinski,

    Obrigado por ter me entendido, isto mostra que você "STOP" para refletir sobre as dificuldades impostas pela matemática e, portanto, sabe que elas existem, muitos não querem ver isto e, eu não tenho dúvidas saem fazendo uma matemática autoritária, que distância as pessoas, se tornado aquele profissional que não têm dúvidas e não permite que se tenha dúvidas, o tal do prepotente. Destes tem muito por aí, mas é melhor não peitá-lo é melhor se debruçar na literatura e procurar obter as notas que é necessário para aprovação e respeito, e principalmente, conhecimento para desenvolver sua pesquisa com qualidade. O bom aluno é aquele que independe do mestre, é aquele que sabe procurar e sabe se defender. Se um dia tiver dúvidas (que é constante) estude mais para saná-la, pois se não serás seputado com sua dúvida, o que não é nada interessante.

    Siga em frente, conclua com maestria seu mestrado, do seu amigo,

    Ronaldo Garcia.

  4. É encorajador ler comentários como estes, do professor Ronaldo, que, o conheci de perto, mas não foi meu professor na UERN, terminei a graduação quando ele estava voltando do doutorado em São Paulo.

    Renato,
    Aproveito para parabenizar pelo seu trabalho desenvolvido aqui no blog. Continue atualizando por ai, que eu vou compartilhando daqui.

    Abraço!

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