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A Importância da Filosofia nos Cursos de Formação de Professores

Apenas divulgando um trabalho que fiz na graduação, para a disciplina “Projetos Integrados em Educação Matemática”. Ele foi publicado no Cadernos PET Matemática número 2, de 2008, mas este já foi esgotado e jamais será reimpresso.

O título completo deste trabalho é “A Importância da Filosofia nos Cursos de Formação de Professores e Pesquisadores de Matemática”. Coloquei apenas o resumo do trabalho aqui, mas se você se interessar é só me mandar um e-mail que eu envio o trabalho completo com prazer.

O meu intuito em publicar ele agora é apenas valorizar as iniciativas tomadas enquanto não se atingiu minimamente uma maturidade (talvez) necessária para se falar do assunto em questão. Pois (hoje) penso que este trabalho ficou com uma linguagem desnecessariamente técnica para pouco resultado (talvez por uma estratégia inconsciente de disfarçar minhas inseguranças da época em que o escrevi), mas considero que esse tipo de iniciativa é necessária para a formação de um “indivíduo pensante”.

Veja também as crônicas que escrevi durante a preparação deste trabalho.

RESUMO:

Este trabalho foi realizado para a disciplina Projetos Integrados em Educação Matemática, do terceiro ano do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal do Paraná (2007).

Decidi me aventurar nos temas de Filosofia, Filosofia da Educação, Filosofia da Matemática e Filosofia da Educação Matemática, sendo que a última trata-se de uma problemática recente. Pode-se dizer que a denominação Filosofia da Educação Matemática teve início em 1981, com a tese de doutorado de Eric Blaire, Philosophy of Mathematics Education, Londres: Institute of Education, University of London.

O meu estudo dessas vertentes se fez necessário a partir do momento em que despertou-me a curiosidade sobre a suposta necessidade de disciplinas filosóficas nos cursos de Matemática, informação que retirei do Encontro Regional de Matemática Aplicada e Computacional (ERMAC), dias 6 a 10 de agosto de 2007, UFPR, Curitiba, Paraná.

Este texto explora exatamente esta questão, argumentando a favor do exposto no referido encontro. Traz reflexões acerca da axiologia, gnosiologia e ontologia, caracteriza o pensar filosófico e explicita algumas das importâncias dessas abordagens nos cursos de formação de professores e pesquisadores de matemática.

Esta notícia tem 4 comentários

  1. Li o teu artigo e achei sua crítica muito pertinente. Quando, no ensino médio, vamos estudar biologia, a primeira coisa que vemos é uma pequena introdução ao método científico. Quando vamos estudar matemática porém, logo partimos para as 'contas' o que pode acabar gerando a repulsa em alguns alunos levando-os a acreditar que 'matemática é só conta'. A educação matemática, às vezes, negando sua concepção filosófica,simplesmente torna a disciplina muito odiada. Não obstante, a matemática e filosofia partem, basicamente, do pensamento e deveriam ser encaradas juntas. A lógica, por exemplo, enquanto disciplina filosófica, é muitas vezes negligenciada no ensino da matemática mesmo aquela sendo fundamental para a construção daquela. Bases epistemológicas também seriam muito úteis visto que dariam ao aluno uma visão muito mais interessante da matemática e de seus objetivos.
    Filosofos d antiguidade, eram muitos matemáticos. Pitágoras, Tales, Platão…
    No mais, acredito que uma introdução à matemática cercada da filosofia e da história da mesma, possibilitaria uma compreensão muito maior dela.
    Parabéns pelo artigo, acho que ele é um bom começo…

  2. Renato, mesmo com as limitações técnicas que você identifica nesse seu antigo artigo, como carta de intenções ele está excelente. E a simples existência deste blog mostra que as intenções valeram a pena 🙂

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